Realmente não posso pagar pela belezura acima, mas posso ser criativa! Já parou para pensar quanto gastamos em um ano com moda? Eu comecei e parei imediatamente. Até porque não dá para ignorar as vitrines, revistas e feirinhas... Adoro ver roupas, assessórios e cosméticos novos. Namorar sapatilhas Chanel, bolsas Balenciaga e Hermes Birkin fazem parte do meu dia a dia, mas achar peças apaixonantes na Mercatto, Renner, Marisa tornam meu mundo mais real, tenho que confessar. Parece que quanto menos capa da Vogue melhor cabe no bolso!
Cheguei a conclusão que moda é mesmo um assunto sério. Pensem junto comigo: Calça jeans e camiseta. Ok. Acessivel para todos. Agora pense em um Louboutin. E o abismo social se abre como o mar vermelho... Mas precisa mesmo ser assim? Porque o que é barato para mim pode não ser para a pessoa que passa agora do meu lado. E o problema não é o fato de gastar todo seu dinheiro suado com aquilo que te dá prazer, mas a banalização do consumo desenfreado. (Não acredito que disse isso. CHOCADA COMIGO MESMA)
Ter uma bolsa que custa quase o preço de um carro popular é privilégio para poucas, mas imagina aquelas pouquissímas que tem 10 destas? Será que algumas pessoas não perderem o parâmetro do quanto é aceitável pagar por um item?
Vendo alguns blogs de moda me sinto fora do clubinho Chanel-Hermés-Prada, e até me apaixono diariamente - tudo por uma sapatilha Chanel, rs -, mas não me sinto inferior. Claro que consumo, até mais do que deveria e preciso me controlar, mas imagina uma garota adolescente que acha natural pagar 1.000 reais em uma peça de roupa? Preocupante. E nem estou levando em conta o fato de poder ou não pagar, e sim o fato de ser caro. Me recusei a comprar um sabonete íntimo de R$ 29,90. Não poderia comprar? Sim poderia, mas será que vale tudo isso? Minha amiga Taissa - aquela que tem cara de rica - esteve em Nova York há alguns dias e se recusou a pagar U$ 250 em um relógio Michael Kors. Se perguntou se valia a pena, viu que sim, pois estava bem mais barato do que se pagaria aqui no Brasil pelo mesmo relógio, mas desistiu ao ver o da Fossil, igualzinho e três vezes mais barato! Conclusão trouxe três da Fossil e não gastou os tais U$ 250.
Parece que para uma parte da população ser estiloso e estar na moda é esbanjar e ter muito dinheiro. Alguns blogs e revistas de moda fazem o papel de portal para o mundo do nunca: A bolsa que nunca terei, o sapato que nunca poderei comprar... Uma vida tão fora dos "padrões", tão irreal para a maioria das pessoas que se torna distante. Nem estou falando de gastar 2 mil reais em uma bolsa, mas ter a nessecidade de comprar uma de cada cor, ter 10 modelos de 30 mil e estar com aquela cara de moita como se aquilo não fosse nada demais.
A primeira dama americana, Michelle Obama é um ícone de estilo que divide "especialistas" e inspira milhares de seguidores. Michelle usa peças de fast-fashions tão bem quanto usa os vestidos de grifes famosas.
Na foto abaixo a primeira dama usa um vestido-camiseta da GAP de 60 reais e uma bolsa da grife Lambertson Truex que foi a falência em 2009 por conta da crise econômica. E logo abaixo Michelle na rede de TV NBC com um vestido H&M, causando furor na mídia fashion no mundo inteiro por ser barato!
Toda mulher que se preza tem sua wish list, mesmo que escondido! A minha fica grudada em mim o tempo inteiro e sempre acrescento alguma coisa a noite antes de dormir. ahahaha
Ainda que pareça fútil pode ser uma boa forma de estabelecer metas e objetivos para a vida! Sua listinha não precisa ser apenas de coisas materiais ou só de coisas de moda, né? rs Acho que vale a reflexão!
Só para conhecimento... Um dos itens da minha wish list! A sapatilha bicolor da Chanel! Muito fofis, não?
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