quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Eu não posso pagar uma Birkin


Realmente não posso pagar pela belezura acima, mas posso ser criativa! Já parou para pensar quanto gastamos em um ano com moda? Eu comecei e parei imediatamente. Até porque não dá para ignorar as vitrines, revistas e feirinhas... Adoro ver roupas, assessórios e cosméticos novos. Namorar sapatilhas Chanel, bolsas Balenciaga e Hermes Birkin fazem parte do meu dia a dia, mas achar peças apaixonantes na Mercatto, Renner, Marisa tornam meu mundo mais real, tenho que confessar. Parece que quanto menos capa da Vogue melhor cabe no bolso!
Cheguei a conclusão que moda é mesmo um assunto sério. Pensem junto comigo: Calça jeans e camiseta. Ok. Acessivel para todos. Agora pense em um Louboutin. E o abismo social se abre como o mar vermelho... Mas precisa mesmo ser assim? Porque o que é barato para mim pode não ser para a pessoa que passa agora do meu lado. E o problema não é o fato de gastar todo seu dinheiro suado com aquilo que te dá prazer, mas a banalização do consumo desenfreado. (Não acredito que disse isso. CHOCADA COMIGO MESMA)
Ter uma bolsa que custa quase o preço de um carro popular é privilégio para poucas, mas imagina aquelas pouquissímas que tem 10 destas? Será que algumas pessoas não perderem o parâmetro do quanto é aceitável pagar por um item?
Vendo alguns blogs de moda me sinto fora do clubinho Chanel-Hermés-Prada, e até me apaixono diariamente - tudo por uma sapatilha Chanel, rs -, mas não me sinto inferior. Claro que consumo, até mais do que deveria e preciso me controlar, mas imagina uma garota adolescente que acha natural pagar 1.000 reais em uma peça de roupa? Preocupante. E nem estou levando em conta o fato de poder ou não pagar, e sim o fato de ser caro. Me recusei a comprar um sabonete íntimo de R$ 29,90. Não poderia comprar? Sim poderia, mas será que vale tudo isso? Minha amiga Taissa - aquela que tem cara de rica - esteve em Nova York há alguns dias e se recusou a pagar U$ 250 em um relógio Michael Kors. Se perguntou se valia a pena, viu que sim, pois estava bem mais barato do que se pagaria aqui no Brasil pelo mesmo relógio, mas desistiu ao ver o da Fossil, igualzinho e três vezes mais barato! Conclusão trouxe três da Fossil e não gastou os tais U$ 250.
Parece que para uma parte da população ser estiloso e estar na moda é esbanjar e ter muito dinheiro. Alguns blogs e revistas de moda fazem o papel de portal para o mundo do nunca: A bolsa que nunca terei, o sapato que nunca poderei comprar... Uma vida tão fora dos "padrões", tão irreal para a maioria das pessoas que se torna distante. Nem estou falando de gastar 2 mil reais em uma bolsa, mas ter a nessecidade de comprar uma de cada cor, ter 10 modelos de 30 mil e estar com aquela cara de moita como se aquilo não fosse nada demais.
A primeira dama americana, Michelle Obama é um ícone de estilo que divide "especialistas" e inspira milhares de seguidores. Michelle usa peças de fast-fashions tão bem quanto usa os vestidos de grifes famosas.
Na foto abaixo a primeira dama usa um vestido-camiseta da GAP de 60 reais e uma bolsa da grife Lambertson Truex que foi a falência em 2009 por conta da crise econômica. E logo abaixo Michelle na rede de TV NBC com um vestido H&M, causando furor na mídia fashion no mundo inteiro por ser barato!



Toda mulher que se preza tem sua wish list, mesmo que escondido! A minha fica grudada em mim o tempo inteiro e sempre acrescento alguma coisa a noite antes de dormir. ahahaha
Ainda que pareça fútil pode ser uma boa forma de estabelecer metas e objetivos para a vida! Sua listinha não precisa ser apenas de coisas materiais ou só de coisas de moda, né? rs Acho que vale a reflexão!

Só para conhecimento... Um dos itens da minha wish list! A sapatilha bicolor da Chanel! Muito fofis, não?













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